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A Proveta e o Nobel

O médico Robert Edwards (Foto Matt Dunham/AP)
Uma notícia especial para as mamães dos mais de 4 milhões de “bebês de proveta” ao redor do mundo: Robert Edwards, o criador da técnica da fertilização in vitro (também conhecida como FIV), é o ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 2010.
Em 1978, o médico causou polêmica quando foi anunciado o nascimento, na Inglaterra, de Louise Brown, o primeiro bebê de proveta. Houve quem dissesse que Edwards estava brincando de ser Deus. Por incrível que pareça, muita gente ainda pensa assim – e em nota oficial o Vaticano disse que o Nobel dado ao cientista foi “fora de lugar”.

O procedimento da fertilização in vitro é assim: um óvulo é isolado com ultrassom e agulha, e fecundado com espermatozoides, formando um zigoto. Depois de o zigoto ter se dividido algumas vezes ele é implantado artificialmente na mucosa do útero.
Mais de 10% dos casais têm problemas de infertilidade e a FIV ajudou milhões de mulheres a se tornarem mães. No Brasil, o primeiro bebê de proveta nasceu apenas em 1984, seis anos depois de Edwards ter criado o método.
O procedimento ainda é caro em nosso País, chega a custar cerca de 50 mil reais. No entanto, para muitas mulheres o sonho é mais importante que o dinheiro.
Para Robert Edwards, “ter filhos é a coisa mais importante na vida”. A oportunidade que ele deu a casais inférteis é, sem dúvida, um grande feito.

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